Entrevista Revista Saúde e Estilo: Influenciadoras no cenário da Pandemia

Hey girls! Fui convidada para uma entrevista para falar um pouquinho do meu trabalho, como estou passando pela pandemia e a dica sua para os leitores da Revista Saúde e Estilo!

E principalmente sobre o meu papel de empoderamento das seguidoras, através da atividade de digital influencer! Vocês sabem que eu tenho tentando trazer conteúdos que trazem leveza e ao mesmo tempo dicas importantes para a nossa saúde mental durante o isolamento e quarentena. E apesar de todo esse momento, acredito que possamos sim vislumbrar saídas criativas explorando nossas potencialidades né?

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                                            O mundo de vocês também virou de cabeça pra baixo nessa quarentena em casa?

 

Então, enquanto eu estava aqui escrevendo minhas respostas, tive vontade de compartilhar com vocês alguns insights e vou postar minhas repostas aqui pra vocês ❤️

1. Fale um pouco como você se tornou digital influencer e o que seu projeto pretende?

Me chamo Deborah Zandonna, tenho 29 anos e sou formada em Publicidade e Propaganda e Consultoria de imagem. Comecei há 9 anos, escrevendo em um blog apenas por hobby, na época de faculdade quando nem foto nossa havia nos posts. Sempre gostei de escrever sobre moda, comportamento, campanhas, produtos. E aos poucos fui vendo a minha voz tomar forma. As pessoas me ouviam, seguiam meus conselhos, discutiam minhas ideias, e aquele espaço foi ganhando importância na vida das pessoas. Ali eu vi o poder da influência começar. Mas claro, não tinha esse nome e nem tantos parâmetros, como vemos hoje no Marketing de Influencia. Era tudo mais sensorial e intuitivo.

E foi recebendo esse feedback, de como o meu trabalho afetava ou mudava de certa forma a vida das pessoas, que paravam ali alguns minutos pra me ler, que eu criei o #DZTIPS. Que são dicas de moda, consultoria de imagem e comportamento, que independente do tema, sempre trazem a reflexão e empoderamento.

Eu acredito que o acesso à informação, traz autoconfiança. E por isso, gosto sempre de fazer as minhas seguidoras se conhecerem, aprenderem a enxergar suas características (físicas ou de personalidade) e encarar isso sempre pelo lado positivo.  E só a partir do autoconhecimento de quem elas são e de onde querem chegar, as dicas de comunicação visual são aproveitadas. Assim, eu ensino a se questionarem primeiro qual a imagem que você transmite hoje, qual você deseja passar? E então, eu dou os truques de comunicação visual para que ela chegue no seu objetivo e se sinta segura.

Por isso, mesmo que as vezes eu esteja falando de uma simples peça de roupa, ainda assim vou ensinar a qual biotipo ela se encaixa ou favorece, ou que esse tom ou modelagem transmite como mensagem (na comunicação não verbal), como combinar, de onde vem essa tendência, e qual o poder dela na sua silhueta (se achata, se alonga, se emagrece etc). Toda a informação no meu instagram/site tem um propósito.

2. Como foi pra você essa mudança que o vírus provocou na nossa vida?

Na minha vida pessoal, sinto saudade dos encontros com amigos, sou uma pessoa muuuito sociável e odeio ficar sozinha. Mas eu sempre busco ver o lado positivo das situações. E acho que antes do isolamento social, não tinha tanto tempo para ficar com a minha família e namorado, quanto eu queria. Agora temos tempo de sobra e eu estou aproveitando cada segundo ao lado deles.

Mas no trabalho foi mais difícil a adaptação, porém necessária.

Apesar de trabalhar na internet, e as vezes já em ritmo de home office, meu trabalho tinha muita conexão com o público no mundo offline. Desde eventos e palestras, onde eu buscava o contato com as minhas seguidoras. Até conteúdos do mundo da moda, que que eu trazia de eventos. Como Minas Trend, SPFW, e temporadas de moda internacional, como Milão/Tokyo/Istambul Fashion Week, que cobria uma vez ao ano. Duas viagens internacionais à trabalho esse ano foram canceladas.

E com o isolamento social e a quarentena, tudo isso teve que ser reinventado. As palestras viraram curso online de autoconhecimento e empoderamento feminino. O conteúdo também está mais voltado às novas necessidades das pessoas trabalhando de casa. Então, agora temos #dztips para home office, reuniões via internet, dicas para bem-estar, se cuidar e se exercitar em casa, e reflexões voltadas para manter a saúde mental durante esse momento atípico!

Eu gosto sempre de manter o diálogo aberto com as seguidoras, para que o Feedback seja constante e preciso. E então as dicas são mais certeiras!

3. Que dicas você pode dar para as pessoas passar por esse momento da forma mais saudável possível? Acredita que soluções vindas da atividade digital podem mudar as formas de se empreender e trabalhar?

Acho que enxergar o copo meio cheio sempre ajuda! Falo isso sempre nos meus stories. Então, tente levantar pontos que esse “novo normal” trouxe de bom, vantagens que você ganha por ficar mais em casa, e não focar só nas coisas que vocês NÃO PODE fazer, e sim nas coisas que AGORA VOCÊ PODE. Acima de tudo, aprendemos a remanejar o tempo né? Algumas pessoas tem mais tempo pra ler um livro, outras tem que aprender a conciliar o horário dos filhos em casa com seu trabalho. É um exercício. E dói sair da nossa zona de conforto.

Por isso acho que manter a saúde mental nesse momento é essencial! Busque aprender uma atividade nova, busque se conhecer, se analisar, ter um tempo pra você. Não se negligenciar, saber pegar leve naqueles dias que você não consegue se concentrar em casa.

Outro dia estava escutando um podcast de uma psicóloga, que disse uma coisa muito interessante. Ás vezes os pensamentos como “não sair de casa”, “não trabalhar fora”, “não encontrar as pessoas”, é muito mais prejudicial a nossa saúde mental, porque nos dá a sensação de impedimento e de não-ação. Como se não estivéssemos fazendo nada para ajudar nessa situação da saúde pública do nosso pais, que é sim gravíssima.

O cérebro está sempre buscando ações, e elas geram propósito. Então, a não-ação gera a sensação é que você está sem valor, sem propósito.

Mas se você muda o mindset para: “eu fiquei em casa”,  “eu fui produtivo aqui no meu trabalho” “eu consegui fazer tal tarefa, ou tal reunião daqui de casa”, isso faz com que seu cérebro reconheça uma ação, que de fato você esta sim fazendo algo para ajudar nesse cenário de pandemia. Que a sua função de ficar em casa é sim essencial para ajudar o país.

Por isso eu reafirmo, cuidar da nossa cabeça é o melhor a se fazer nesse momento. Cuide de você!

Amei escrever essas respostas. Porque quando a gente para pra refletir, as ideias se organizam no papel fora da nossa cabeça. E tudo fica mais claro. Concordam? Deixem suas experiências sobre a pandemia aqui nos comentários!

Beijocasss

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Deborah Zandonna

Deborah Zandonna, mineira de Belo Horizonte. Dos seus 30 anos, 10 são dedicados a esse trabalho na internet! Formada em Publicidade pela PUC Minas e em Consultoria de Imagem pela École Supérieure de Relooking Paris, além de cursos como Fashion Campaign & Advertising do Instituto Marangoni-Milão. E atua nos campos de Moda, Marketing e Midias Digitais.

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